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Mostrando postagens de março, 2011

Quer saber?

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Quer saber, vou embora! Vou pra longe longe da cidade cidade em que vivo vivo, mas vivo mesmo? Quer saber, tô indo... Já peguei a mala mala com minhas fotos fotos pra quando vier a saudade saudade do que deixei pra trás. Quer saber, tô em dúvida... Dúvida se vou ou se fico fico ou vou fico aqui ou vou pra longe? Quer saber, nem eu sei... (Mima Badan)

CASA

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Adoro ver fotos de casa, reparar nelas quando ando pela cidade. Fico imaginando: como seria morar numa casa assim? Como será que vive a família dessa casa, serão felizes, ela é só uma casa ou também um lar? Sempre sonhei em ter uma casa na árvore, morar numa escola (morria de inveja de uma garotinha, minha amiga no grupo escolar, cujo pai era o zelador do colégio) ou numa livraria. Morar numa livraria é mesmo o máximo - poder dormir no meio dos livros, ler tudo, viajar pela imaginação dos escritores... Na minha cabeça tenho a casa dos sonhos e, outro dia ela chegou através de uma mensagem... ela é linda mas, pena que está longe, na Holanda... Vou guardar, mas vou ter que providenciar também um riozinho... (Mima Badan)

OLHAR ATENTO

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Sabemos o que está acontecendo no Japão, na Líbia, no Egito. Assistimos à chegada do presidente Obama, ao discurso da presidente Dilma e à presença da primeira dama a uma apresentação de capoeira. Sabemos até quem está no paredão... Lemos jornais, navegamos pela internet. Temos e.mail, blog, site. Participamos do Orkut, do Facebook e de outras redes sociais. Mas, sabemos o que está acontecendo em casa, na família? Assistimos à chegada da família com alegria? Ouvimos o que nossos queridos querem nos dizer, mesmo que não digam uma só palavra? Lemos em seus rostos, em seus olhares as mensagens que querem nos passar? Navegamos em seus sonhos? Participamos de suas redes de interesses, metas? Conhecemos seus amigos, sabemos quem são? Pois é, o mundo lá fora corre, voa... mesmo que a gente nem preste muita atenção. Mas, o mundo aqui dentro, na família, esse sim tem que ter nosso olhar, nossa participação... Ou estaremos, mais tarde, querendo nos desculpar - para eles e para nós me

SERÁ???

Será que temos ideia do que está acontecendo no Japão? Será que sabemos imaginar o que é perder tudo, bens materiais, pessoas, ideais, sonhos? Será que imaginamos o que é passar por um terremoto, um tsunami? Acho que não sabemos, não imaginamos, não temos ideia... está tudo distante de nós, mas ao mesmo tempo chegando pela TV, pelo jornal, pela internet. O mundo parece pequeno, as pessoas frágeis... e somos mesmo: pequenos e frágeis sem saber para onde andar, para onde correr, a quem pedir ajuda. Daqui, distantes, não podemos ser simplesmente assistentes, mas, o que fazer, como ajudar? É bom pensar... e agir, se possível. (Mima Badan)

CANSAÇO

A alegria se cansou bocejou dormiu descansou. A mãe também se cansou bocejou dormiu descansou. O bebê se cansou bocejou dormiu descansou. O pai não pode se cansar nem bocejar nem dormir nem descansar foi trabalhar. (Mima Badan) 

CUIDA, MARIA!

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Cuida, Maria! Cuida do filho cuida do marido cuida da casa cuida do amor. Cuida, Maria! Cuida de você cuida da saúde cuida do cabelo cuida da cabeça cuida de você.               (Mima Badan)

AFINAL, É CARNAVAL!

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É carnaval, menina! Jogue fora a tristeza, coloque um sorriso na cara e corra pra ser feliz! É carnaval, dona moça! Procure a fantasia, a máscara. a serpentina e corra, o bloco está passando! É carnaval, senhora! Ouça marchinhas, arraste o sofá e dance, alegre-se! É carnaval, menina, é carnaval, dona moça, é carnaval, senhora. é carnaval de novo! Tire a máscara e mostre ao mundo quem é você. Afinal, é carnaval! (Mima, gripada assistindo pela TV o carnaval... e, morrendo de inveja de quem está na avenida... Ainda bem que hoje tem a minha Portela pra torcer! As outras minhas queridas de Sampa estavam maravilhosas: Vai-Vai e Gaviões...)

QUANDO ELA CHEGA...

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Quando ela chega derruba a gente, desanima, faz chorar.     Quando ela chega cancela os planos, deixa em casa, chama pra cama.     Quando ela chega perturba a cabeça, bambeia as pernas e entristece o coração.     Quando ela chega, ah, quando ela chega... bagunça a vida, a casa, tudo vai para os ares. É, quando a gripe chega, nos quer... só pra ela, exclusivamente dela. (Mima, numa tarde chuvosa em Sampa, espirrando, tossindo e na maior desanimação. Mas, ouvindo Chopin... Atchim!!!)