NESSE TEMPO No tempo em que estamos vivendo, confinados em nossas casas nos preservando de um vírus que assombra o mundo, é tempo para renúncias a passeios, encontros. No tempo em que estamos vivendo, confinados em nossas casas, é tempo para uma oração, reflexão sobre o perdão, aprender uma canção, chorar porque não tinha tempo, sonhar novos sonhos. No tempo em que estamos vivendo, confinados em nossas casas, é para nos desconectarmos do que não tem valor, do que atrapalha, de quem incomoda. Nesse tempo não sofrer ter esperança aguardar que outros tempos virão. (Mima enclausurada, mas com seus amores)
Quer saber, vou embora! Vou pra longe longe da cidade cidade em que vivo vivo, mas vivo mesmo? Quer saber, tô indo... Já peguei a mala mala com minhas fotos fotos pra quando vier a saudade saudade do que deixei pra trás. Quer saber, tô em dúvida... Dúvida se vou ou se fico fico ou vou fico aqui ou vou pra longe? Quer saber, nem eu sei... (Mima Badan)
UM OUTRO OLHAR A menina brincava no quintal da casa da avó e, correndo, entra chorando e mostra para a avó o dedinho com umas gotas de sangue. A avó pergunta o que aconteceu e a menina responde: - Foi a roseira que me espinhou. - Roseira que a espinhou? respondeu a avó. Mostre qual foi a roseira. Vão ao quintal e, antes da menina mostrar a tal roseira malvada, a avó lhe mostra uma roseira amarela, outra branca e pergunta: - Foi alguma dessas roseiras que a espetou querida? = Não, vovó, foi aquela, a cor-de-rosa. Com calma a avó diz: - Mas aquela não é uma roseira... ela é um pé de espinhos que dá rosas. Veja quantos espinhos , muitos mais do que aquelas outras duas... É um pé de espinhos tão bom, tão generoso que nos presenteia com flores. A avó não soube se a neta entendeu na hora o que ela quis dizer mas, a menininha cresceu, se fez mulher, mãe e também avó. Ainda hoje ela continua querendo ter aquele outro olhar que a avó lhe ensinou: ver...
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