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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

É DESUMANO

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É desumano o tratamento dado por médicos a gestantes que estão sob seus cuidados na hora do parto, tanto em hospitais públicos como particulares. Seria o momento dessas mulheres receberem alívio para suas dores, atenção e por que não um pouco de carinho. É quando a mulher está frágil, e sua família em grande expectativa. Mas, o que se vê, o que se sabe que isso não acontece. . Elas sofrem desrespeito, humilhação, desprezo, constrangimentos. Elas são até xingadas por médicos inescrupulosos, que nem deveriam ter escolhido essa profissão, já que dela não fazem a menor questão em merecer. Será que só as mulheres de maior poder aquisitivo têm direito a ter um parto "normal", ou seja, com alívio de suas dores e atenção? É lamentável que isso aconteça e alguma coisa precisa ser feita. A representante da Secretaria de Saúde do Ceará, Annatália Gomes, criticou o tratamento dado à gestante, o que pode levar a mulher a se sentir punida, em vez de protegida, na hora d

SANFONANDO PELA VIDA

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Trabaiei o dia intero trabaiei de sor a sor quero a minha sanfona. Capinei, enxadei, compeei, apartei, agora quero a sanfona. O gado já tá no currar a cana toda coída agora quero a sanfona. De dia eu trabaio mas nas noites nas madrugadas quero a sanfona. Sanfona pra arrasta-pé sanfona pra bailão sanfona procê bailá bailá cum seu amô. (Mima Badan)

"O CORPO ME VENCEU"

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"O corpo me venceu" - palavras de Ronaldo ao se despedir do Corinthians e do futebol. Jogadores treinam, treinam, jogam, jogam e o corpo tem seus limites, que não são os mesmos para todos os atletas. Os corpos agem e reagem de maneiras diferentes; lesões acontecem e o corpo sofre... Sai um jogador fenomenal e na despedida ficou demonstrado que o homem continuará amando o futebol, o Corinthians e levando sua experiência a jovens que manterá em sua fundação. A arte do futebol só tem a agradecer a Ronaldo pelas alegrias que ele nos proporcionou, e também a se desculpar pelas cobranças indevidas. Mas, quando alguém é um fenômeno dele tudo se espera e nos esquecemos que é um ser humano, tem também problemas, tristezas, dores. Que ele seja feliz e que guarde do Corinthians, dos corinthianos só as coisas boas que deles recebeu e não atitudes de alguns que levam o fanatismo ao extremo. Felicidades, Ronaldo!!! De corinthiana para corinthiano... (Mima Badan)

O POVO VENCEU!

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Centenas de milhares de egípcios agitando bandeiras, gritando, rindo e se abraçando celebraram nesta terça-feira o anúncio da renúncia do ditador do Egito, Hosni Mubarak, na capital do país, Cairo. "O povo derrubou o regime", gritava a multidão na praça Tahrir, no centro da cidade. E nós, mesmo estando distantes do Egito presenciamos, pela televisão, pela internet esse acontecimento tão importante, não só para os egípcios como uma lição para o resto do mundo. Um povo que soube ir às ruas gritar por mudança, gritar pela saída de um homem que estava no poder, como um ditador, há 30 anos. Parabéns ao povo egípcio! Que a transição se faça de forma tranquila, e que a democracia chegue para dar ao povo dignidade e melhor modo de viver. Viva o Egito! Viva o povo egípcio! (Mima Badan)

FALTOU LUZ

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Como era bom quando faltava luz!! Minha mãe acendia velas, meu pai procurava o lampião. Eu precisava ser vigiada, pois vivia andando pela casa com uma vela na mão, fingindo que era uma alma do outro mundo. Assustava os pequenos mas quem ficava com medo mesmo era eu... Minha mãe aproveitava para contar histórias, ler poesia e, como era bom! Íamos para o quintal contar estrelas, mas elas não podiam ser apontadas com o dedo - nasceria verruga... O céu ficava mais bonito, as estrelas mais brilhantes e nós mais felizes. Quando íamos para a fazenda era muito bom também. Não havia luz elétrica e, à noite tinha um menino que tocava viola, cantava e alguns caboclos que contavam sobre mula sem cabeça, fantasmas e a gente ouvia atentamente... para depois ficar morrendo de medo. Na praia, lá em Maranduba, a luz era cortada às 22.00 horas e aí começava o show: cada um fazia o que sabia. Havia dança, canto, imitação e muitos jogos - uma delícia! Assim brincávamos até o sono chegar, a canse

NO PRONTO-SOCORRO

Na sala de espera do Pronto-Socorro os rostos estão apreensivos, preocupados - alguns revelam dor, cansaço. A velhinha negra tem vinte de pressão, a cabeça dói e ela não se queixa: sorri. Um homem muito magro nem fala - está fraco, muito fraco. Fraca também está sua mulher, que sozinha cuida do homem que um dia foi seu jovem marido. Ele tem depressão, não se alimenta e não reage a nada, a ninguém. Uma enfermeira corre de um lado para outro procurando atender a todos - seu rosto cansado transmite calma e competência. Pessoas vão embora, outras chegam - os rostos parecem os mesmos, as dores também. Fiquei imaginando o que poderiam estar pensando, sentindo... mas acho que não é possível saber. A doença maltrata, enfraquece, reduz sonhos. Mas os rostos mudam e ganham certo ar de esperança quando são chamados pelos médicos - saem com receitas, remédios ou guias de internação. No rosto do médico podia se ver que também tem esperança... ou não... Saí do Pronto-Socorro achand